O futebol é mais que
um esporte, é magia, desafio e alegria. Parece um lugar comum falar assim. Mas
para quem tem acompanhado os jogos da copa do mundo entenderá o que estou
dizendo.
Seleções poderosas e
com tradição no cenário mundial, algumas retornaram na primeira fase aos seus países,
três campeãs do mundo, Itália, Inglaterra e a campeã da última copa, a Espanha.
Tiveram desempenho pífio.
Dessas três, duas
chegaram ao Brasil como favoritas ao título. Mas no futebol, nem sempre o peso
da tradição classifica, as surpreendentes seleções latino-americanas e
africanas foram os carrascos das poderosas seleções do velho continente.
E seleções como a da
França, Alemanha e Argentina novamente três campeãs do mundo e também favoritas
ao título, tiveram que suar muito para vencer três outras seleções, também sem tradições
no mundo da bola: Suíça, Argélia e Nigéria.
Para não falar do
excelente futebol da Bélgica que enfrentou os EUA, jogando um futebol que todos
gostaríamos que a seleção brasileira tivesse jogado nas quatro partidas em que
jogou até agora.
A seleção brasileira,
com a quase obrigação de ganhar a copa e ser hexacampeã, não empolga, não tem
ritmo de jogo, não faz jus a tradição. Mais uma vez a tradição entrando na história.
Se os jogadores
brasileiros tivessem jogado com a garra e o futebol que sabem, muitos dos nossos
jogadores são craques, mas acontece que estão aquém do podem render. O peso da
camisa e creio, mas que isso, ou soma ao peso da camisa amarela a instabilidade
emocional aflorou no jogo contra a seleção chilena.
Os belgas jogaram
ontem (dia 01/07), na Fonte Nova em Salvador, um futebol que me deixou alegre e
quando me dei conta “era belga desde criança”. Antes a Colômbia, Costa Rica e
Argélia haviam me chamado a atenção para o futebol alegre e ofensivo.
Sexta-feira, dia
04/07, esperamos que a seleção brasileira desencante diante da alegre e bem
armada seleção da Colômbia. E se o único jeito for jogar o futebol sem brilho
mais que vai classificando de uma fase para outra, o que fazer, que seja assim,
sem gosto, mas rumo ao hexa.
(*) Historiador
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