(*) Geraldo de Majella
A aliança formada em torno das
candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva é a possibilidade de constituição
de uma nova hegemonia política no Brasil. O PSB, a REDE e o PPS têm experiência
e maturidade para dialogar com a população sem as intermediações tradicionais.
Isto não significa dizer excluir as agências tradicionais como os sindicatos,
associações de classes etc., mas procurar o diálogo com as massas que não são representadas
por essas agências da sociedade civil.
O
momento que o Brasil vivencia é de transformações e de mudanças na forma de
fazer política. As mediações realizadas pelos partidos políticos e demais agências
da sociedade civil são parte do mundo onde as práticas tradicionais realizadas a
partir das cúpulas estão sendo postas em xeque pelas ruas.
As
manifestações de julho de 2013 são indicativos evidentes de que o que vem sendo
praticado pelos partidos políticos, pelos governos, pelos parlamentos e pelo Judiciário
em todas as suas instâncias está dissociado do mundo real, do mundo das ruas.
Os
dois candidatos, Eduardo Campos e Marina Silva, têm juventude e propostas para
inovar e renovar as práticas políticas e para transformar temas secundários aos
olhos dos gestores em temas centrais do programa de governo e administração
pública.
A
REDE tem na sustentabilidade a sua principal bandeira. É sabido que a defesa do
meio ambiente foi a motivação de toda uma vida de Marina Silva.
O
PSB e o PPS devem incluir a questão da educação e da segurança pública como
eixos centrais do Programa de Governo da candidatura de Eduardo Campo e Marina
Silva.
A
inflação foi eliminada do cenário econômico e político nacional depois de mais
de 30 anos de intensa luta para debelar o dragão inflacionário do imaginário e
da vida real, principalmente dos assalariados brasileiros. Manter a inflação em
níveis civilizados se tornou uma política central para todos os governos a
partir de Itamar Franco.
A
nova alternativa poderá ser gestada com a necessária coragem de quem quer ousar
uma nova forma de fazer política no Brasil do século XXI − sem perder o foco no
desenvolvimento com sustentabilidade, inclusão social e equilíbrio entre as
regiões.
(*) Historiador e dirigente
estadual do PSB/AL
Com um ganho extra: interromper o projeto de ditadura da corrupção do PT e seus aliados...
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