segunda-feira, 28 de abril de 2014

Construir uma nova alternativa para o Brasil




 
(*) Geraldo de Majella

       

        A aliança formada em torno das candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva é a possibilidade de constituição de uma nova hegemonia política no Brasil. O PSB, a REDE e o PPS têm experiência e maturidade para dialogar com a população sem as intermediações tradicionais. Isto não significa dizer excluir as agências tradicionais como os sindicatos, associações de classes etc., mas procurar o diálogo com as massas que não são representadas por essas agências da sociedade civil.

        O momento que o Brasil vivencia é de transformações e de mudanças na forma de fazer política. As mediações realizadas pelos partidos políticos e demais agências da sociedade civil são parte do mundo onde as práticas tradicionais realizadas a partir das cúpulas estão sendo postas em xeque pelas ruas.

        As manifestações de julho de 2013 são indicativos evidentes de que o que vem sendo praticado pelos partidos políticos, pelos governos, pelos parlamentos e pelo Judiciário em todas as suas instâncias está dissociado do mundo real, do mundo das  ruas. 

        Os dois candidatos, Eduardo Campos e Marina Silva, têm juventude e propostas para inovar e renovar as práticas políticas e para transformar temas secundários aos olhos dos gestores em temas centrais do programa de governo e administração pública.

        A REDE tem na sustentabilidade a sua principal bandeira. É sabido que a defesa do meio ambiente foi a motivação de toda uma vida de Marina Silva.

        O PSB e o PPS devem incluir a questão da educação e da segurança pública como eixos centrais do Programa de Governo da candidatura de Eduardo Campo e Marina Silva.

        A inflação foi eliminada do cenário econômico e político nacional depois de mais de 30 anos de intensa luta para debelar o dragão inflacionário do imaginário e da vida real, principalmente dos assalariados brasileiros. Manter a inflação em níveis civilizados se tornou uma política central para todos os governos a partir de Itamar Franco.

        A nova alternativa poderá ser gestada com a necessária coragem de quem quer ousar uma nova forma de fazer política no Brasil do século XXI − sem perder o foco no desenvolvimento com sustentabilidade, inclusão social e equilíbrio entre as regiões.

(*) Historiador e dirigente estadual do PSB/AL

         

Um comentário:

  1. Com um ganho extra: interromper o projeto de ditadura da corrupção do PT e seus aliados...

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